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ROCKIN'ON JAPAN: Entrevista com Kaoru e Toshiya [parte 2 de 2]

ROCKIN'ON JAPAN: 
Entrevista com Kaoru e Toshiya 
(Vol. 379, Fevereiro de 2011)

 




- É um tipo de imagem não elaborada, entretanto é um espaço em branco, então teríamos a liberdade de pintá-la ou desenhar uma imagem sobre ela.

Toshiya: Hahaha. É como traçar apenas uma linha e então, a partir daí entrar no processo de adicionar cores.

- Mas, durante o "UROBOROS" até certo ponto não havia um objetivo que vocês tinham em mente? O objetivo de definitivamente superar a vocês mesmos até aquele momento. Ou o de criar o seu álbum definitivo.

Kaoru: Bem, havia definitivamente uma consciência de que nós também queríamos inclui aquelas partes que nós tínhamos no passado, como "tem que ser melódico" e etc. Mas, em termos de como fazemos isso, ele não mudou realmente de como era antes. Bem, há também o fato de que o período de composição foi longo desta vez, mas parece que ela não se concretizou---Eu não tenho certeza se essa é a maneira correta de colocar isso. No entanto nós gravamos algumas musicas. Mesmo se ouvimos as músicas, nós ainda não sabemos realmente.


- Hahaha. Eu me pergunto se isso é algo bom (risos). 



Ambos: Hahahaha


Kaoru: Eu não sei. Eu nem sei se iria corresponder com o ponto final. Entretanto eu acho que está tudo bem (risos)

- Quando eu soube como os sons para cada musica foram feitos, de certa forma parece muito caótico, mas se fosse olhar para isso como um todo, existe algo como uma imagem do que vem a seguir? O Dir en grey está visando esse tipo de som durante a fase de composição ou nas fases iniciais?

Kaoru: Não havia nada. Na verdade, há algo em mim que tenta não criar esse tipo de imagem. Por exemplo, mesmo se houvesse uma agora, eu provavelmente tentaria não revelá-la. Porque eu não sei se isso vai corresponder e se eu chegar e disser, então, será como dizer para mim mesmo "Uhh entendo".

- E isso não é bom?

Toshiya: Hahahahahah.

Kaoru: Não, não, não, não, não.

Toshiya: Inesperadamente em relação a isso, eu sou do tipo que não faz auto-sugestão. Provavelmente, eu acho que é assim para todos os membros da banda.

Kaoru: Nós vamos continuar a evitar (risos).

- Parece que sim.

Kaoru: Hahaha.

- Mas mesmo que não seja em palavras, eu tenho certeza que ocorre no estúdio, certo? Como para onde vocês estão indo juntos.

Kaoru: Honestamente, mesmo se nós estivermos criando arranjos, ninguém realmente fala.

- Hahaha.

Kaoru: Honestamente, nós só ouvimos os sons e trabalhamos. É verdade que até mesmo houve uma época em que ninguém falava com ninguém durante todo o dia. Mesmo se eles estivessem lá (risos).

-Sério? (risos).

Toshiya: Sim (risos).

Kaoru: Sim, sim. Não é como se fosse de propósito. Como esperado é assim, nós só queremos as coisas que precisam passar por nós, a fim de sermos capazes de enxergá-las. Mas enquanto as palavras são reduzidas, todos estão pensando em algo enquanto trabalham.

- Entendo. Se você desnecessariamente forçá-las em palavras, a música, linguagem, melodia, arranjo, cada estilo de tocar os instrumentos, esses elementos que compõem a musica do Dir en grey, a partir desse momento a imagem do som não pode mais ser mostrado com essa estrutura. Como se vocês estivessem em busca de algo como a imagem do som em si. E, eu estou muito animado com o Dir en grey, uma vez que vocês obtiveram isso o Dir en grey vem se tornando uma banda cada vez mais extraordinária.

Kaoru: Ele está nos elogiando (risos)

Toshiya: Isso é assustador (risos)

Kaoru: Mas, eu também penso assim.


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