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Ongaku to hito: Entrevista com Kaoru (fevereiro de 2011)

Ongaku to hito:
Entrevista com Kaoru
(nº 201, fevereiro de 2011)


A MÚSICA & A PESSOA
DIR EN GREY
201 2 2011

Uma Razão para ser Adorado

Esta nova música permite que nós saibamos como a banda, especialmente agora, tem tido atividades satisfatórias. "LOTUS", um single novo que o DIR EN GREY não lançou desde o ano passado, ecoa um som pesado e turbulento, no entanto, a música se encaixa como uma faixa para o single, porque passa uma sensação de imensidão como se algo houvesse surgido. Ao mesmo tempo, o single representa mais a banda no seu atual estado, e se tornou uma imagem através da qual é mais fácil entendê-los. Enquanto existe uma parte que afasta as pessoas como de costume, após esta parte (como Kaoru disse na entrevista) a porta para a banda está aberta. Não há nenhum recolhimento ou resistência aqui, onde os 5 membros encaram honestamente a música e tomaram uma posição neutra. Isto significa que a música está em um formato limpo e vocês poderiam dizer que essa é a verdadeira natureza deles. Não importa o quão afiado as presas deles possam ser, e o fato de que a banda muda em direção a música pesada e extrema, existe o núcleo por trás. Muitas pessoas os adoram porque agora eles são capazes de moldar esses elementos na música. Vocês conseguem entender como o membro encara a música naturalmente ao ver a aparência dele e os seus sentimentos nessa foto, tanto os prós e os contras, continuam juntos como um, inalterados.

Texto: Yasuyuki Higuchi
Fotografia: Miyake Katsuji
Cabelo & Maquiagem: Atsushi Yamaguchi (EKYQ)



O sentimento satírico ou de destruição não desaparece e, por isso, eu ainda acho que eu quero criar música. Pórem...


—– Já passou um ano desde a nossa última entrevista.

Sim.


—– Primeiramente, eu gostaria que você relembrasse o DIR EN GREY em 2010, eu achei que vocês foram capazes de ter um bom começo com o Budokan no início do ano.

Isso é verdade. Depois disso, foi bom como nós fomos capazes de fazer a produção do som em um estado descontraído. Nós fizemos músicas sem decidir sobre os prazos de lançamentos e começamos a gravar as músicas na ordem em elas que foram feitas. O sentimento de quando nós começamos tudo isso foi... Parecia que nós havíamos aberto a porta para fazer alguma coisa ou a porta do "Vamos fazer algo novo".


—– O que você quer dizer com “porta”?

Por exemplo, se o prazo está próximo, e estamos em uma situação em que existe a necessidade de fazer alguma coisa, há um momento onde a porta se fecha mesmo quando nós queremos abri-la. Mas desta vez não tivemos isso, e nós estávamos em uma condição em que a porta estava aberta quando nós dizíamos isso ou aquilo; contudo foi interessante ao modo da banda. É mais ou menos assim: "Até que ponto essa banda pode ir fazendo algo interessante?"


—– Então vocês foram capazes de criar a música livremente, sem qualquer pressão.

Sim, de fato, foi com liberdade. Uma vez que a sensibilidade da banda se expandiu amplamente, começamos a fazer shows por volta do verão. Mesmo naquele momento, não tínhamos qualquer peculiaridade em relação ao show, não é mesmo? Esta turnê também não foi em função de algum lançamento. Então, nós tocamos algumas músicas velhas.


—– Para mim, pareceu que vocês fizeram bem mais do que só um pouco (risos).

Hahahaha. Também fomos a lugares que nunca tinha ido antes na turnê internacional. Uma vez que foi a nossa primeira vez no local, tocamos músicas do "UROBOROS" (álbum mais recente, lançado em 2008). Portanto, esta é a mesma sensação de quando estamos fazendo as músicas. A banda está passando por um período onde somos capazes de fazer o que gostamos.


—– Isso significa ser flexível, então?

Sim, sim. Nesse sentido, dentre os últimos dois anos, este ano foi especialmente concentrado. Este foi o ano em que a banda se fortaleceu.


—– Entendo. Depois que aquele tipo de primeiro ano terminou, a banda lançou este single, e eu pensei que essa música nasceu porque a banda teve um ano de liberdade, onde tudo foi possível.

Fico muito contente se você se sentiu assim.


—– Como é que o Kaoru-san recebeu essa música?

H-m ... ela tem um poder explosivo. Em geral, tudo é... nós a estamos tocando com toda a nossa força e estamos sendo bem diretos, e eu acho que a música transmite melhor essa simplicidade.


—– Se eu te dissesse: "Explique o que a banda experimentou neste ano passado através de uma música," este talvez possa ser o único single que pode fazer isso.

Bem, eu acho que sim. Se existe muitas informações dentro da música e ela se desenvolve com uma expansão muito rápida, então pode ser confiável dizer que o single que lançamos é assim.


—– Mas eu não tenho a impressão de que esta música seja complexa. A música pode ser complexa se nós fossemos transcrevê-la em uma partitura, no entanto ela é uma música transparente, adequada para um single.

Sim, ela é. A melodia pode ser fácil de cantar se vocês a cantarolarem, mas se vocês tentarem cantá-la realmente, isso, na verdade, é muito difícil. É fácil de entrar no clima da música, mas na verdade, existem vários elementos dentro dela.


( Clique aqui para ler o resto da tradução )


Traduzido para o inglês por Cammie no Orchestrated-Chaos
Scans por elloran no vibible_things
Traduzido para o português por imago no SABIR -Fórum brasileiro do Dir en grey-

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