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Bass Magazine: Entrevista com Toshiya x IKUZONE (No. 228, junho 2010)


Uma conversa sobre o vínculo com um instrumento amado

Os "artistas" falam sobre os seus instrumentos amados

Assim, a partir da conversa, vamos descobrir mais sobre a ligação de um artista 
com o seu instrumento amado. Nós sabemos que a existência de um instrumento 
que reflete os pensamentos é algo que afeta a identidade de alguém como um músico.


"Quero envelhecer com um instrumento, eu acho que é aí que está o meu estilo de vida."

"Quero criar um instrumento que ninguém tem, que combine apenas comigo e quero usá-lo ao máximo no palco."





Eu pensei "Ele, definitivamente, não vai querer tocar o IkuTron!" (risos)
- IKUZONE



—— Eu ouvi dizer que vocês assistem aos shows uns dos outros, então como vocês lidam com o estilo e as atividades do outro?

IKUZONE: O período de estréia do DIR EN GREY não foi muito diferente do período de estréia do Dragon Ash. Também houve muitas revistas em que nós dois aparecemos, então eu estava interessado na banda deles. Eu acho que o Toshiya, como baixista, simplesmente adotou uma posição semelhante a minha. Até mesmo quando leio as entrevistas dele na Bass Magazine, eu sinto que nós pensamos da mesma maneira e que nós compartilhamos a postura de "Estou aqui porque existe uma banda". Além disso, houve algo que me atraiu para ele. Mas ele é diferente nos shows, porque ele transmite que há um valor em colocar importância na apresentação e em ser extravagante. Entretanto no CD, não existe algo do tipo “Uma música não será composta se você tirar o... som forte do baixo”, não é mesmo? Mesmo assim, ele não tem aquele tipo de ego de quem precisa aumentar mais o volume para que o baixo seja ouvido. Eu simpatizo com isso e sempre pensei em tentar falar com ele.

Toshiya: Sinto-me honrado (risos). O Dragon Ash pode ter estreado ao mesmo tempo em que o Dir en grey, mas a carreira do IKUZONE é completamente diferente. A primeira música que ouvi deles foi a música da estréia "Tenshi no Rokku" e outras do tipo. A primeira vez que vi o IKUZONE-san, acho que foi no vídeo do Extasy Summit, e eu pensei "Essa pessoa realmente veio do VIRUS?”.

IKUZONE: Isso foi antes e depois (risos).

Toshiya: (risos) Quando eu vi o IKUZONE-san, eu achei, como baixista, que ele era uma pessoa que tocava bem o maneira de enfatizar as partes importantes. O estilo dele também é único; ao meu ver, eu gosto desse tipo de pessoa com uma identidade forte. Eu pensei que a nossa percepção de banda e o que pensamos eram semelhantes conforme nós nos encontramos e conversamos, ocasionalmente. Eu afirmo as coisas que devem ser afirmadas, mas, mesmo assim, ainda penso como se eu fosse uma das engrenagens na banda... Acho que o IKUZONE-san também pensa assim, definitivamente.

IKUZONE: Complementando isso, quando eu vi o DIR EN GREY pela primeira vez anos atrás, eu pensei que a imagem deles havia mudado muito em relação à imagem que eles tinham no início. Se eu tivesse estreado major com o VIRUS, acho que nós definitivamente teríamos esse tipo de imagem agora. Embora eu tenha seguido por um caminho diferente, esse é o som e o estilo que eu estou procurando.

Toshiya: Eu fico, humildemente, agradecido (risos). Surpreendentemente, muitos senpais dizem isso dessa forma.


—— Desta vez houve uma conversa sobre dar continuidade ao design do instrumento ao sentir essa simpatia. Por favor, deixem-me perguntar como surgiu esse assunto.

Toshiya: Em primeiro lugar, a ESP me perguntou "Você gostaria de fazer um novo baixo de 5 cordas?" e, em seguida, eu pedi à eles para fazer um; ao meu ver, pessoalmente, eu não pensava sobre uma versão de 5 cordas do RU-DRIVE atual. No passado, eu era atraído pelo formato do IkuTron... na verdade, eu sempre estive interessado nele (risos). Assim, sem hesitação eu perguntei ao IKUZONE-san por telefone e indiretamente busquei por um consentimento, "Parece que você não está usando o IkuTron, recentemente... por quê?" (risos). Naquela época, ele disse "Faça o que quiser com ele", foi aí que eu comecei a pensar na idéia.

IKUZONE: Eu fiquei muito feliz. Cerca de um ano atrás, o Toshiya me disse "Já que nós dois estamos usando o mesmo fabricante de instrumentos, porque não fazemos uma parceria?”. Por exemplo, eu consigo visualizar uma imagem de mim mesmo tocando um RU-DRIVE pintado de vermelho e azul, mas eu absolutamente não consigo imaginar o Toshiya tocando o IkuTron. Por isso, eu pensei "Ele, definitivamente, não vai querer tocá-lo!" (risos). Então, foi assim que aconteceu. Naquela época, houve um telefonema e considerando a situação, eu concordei em fazer. Eu disse, "Tente considerar a minha tentativa e erro", então eu imediatamente entreguei o IkuTron que eu tinha (risos).

Toshiya: Todos os modelos foram levados para o escritório (risos).



( Clique aqui para ler toda a tradução )

Scans por elloran na comunidade diru_tabloids
Traduzido para o inglês por Risu no Orchestrated-Chaos
Traduzido para o português por imago no SABIR –Fórum brasileiro do Dir en grey-

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