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Entrevista com Kyo na revista mexicana Gótica (Novembro, 2011)


DIR EN GREY
ALÉM DO GROTESCO.


── Vocês representam uma grande parte do J-rock, mas no México são mais conhecidos pelo visual kei que os caracterizavam no passado. O que você acha hoje sobre o fenômeno?

Kyo: Eu não sei muito sobre ele já que eu me afastei um pouco, no entanto, ainda não deixamos completamente o lado do visual kei. No caso do México, eu sei que o número de shows ao vivo de bandas japonesas tem monstrado um aumento impressionante. Eu acho ótimo que os artistas abram novas portas para nós.


── Você está nervoso por se apresentar pela primeira vez na América Latina?

Kyo: Embora seja a primeira vez que estamos visitando esses países, sei de antemão que os fãs deste continente são muito dedicados e calorosos, especialmente os mexicanos. Quero que as pessoas que assistam aos nossos shows se divirtam, mas principalmente que a nossa música seja o vínculo que nos une em uma celebração inesquecível.


── Vocês já se familiarizaram com o nosso idioma?

Kyo: Eu sei muito pouco de espanhol. Eu e os membros temos aprendido o básico "Hola – Gracias". Mas estamos praticando (risos).


PREFERIMOS AS EMOÇÕES PURAS...


── Sabemos que suas apresentações são polêmicas, mas esta é uma ocasião especial. O quê nos espera durante a turnê AGE QUOD AGIS?

Kyo: O público poderá desfrutar tanto das músicas antigas como do novo material que promoveremos, assim será uma jornada através da nossa história que vai ser muito interessante musicalmente.


── Vocês já escolheram as músicas que vão tocar no México?

Kyo: Não gosto de planejar muito um setlist para os shows, prefiro muito mais as emoções puras. Toda vez que planejamos um, ele se transforma em algo necessário ao pensamento de controle. Muitas vezes me pergunto o que vou fazer minutos antes de entrar no palco, e conforme eu sou capaz de fazer estas coisas, algo novo é criado.


── Depois de quase 15 anos de experiência e vários problemas com a censura, o quê o futuro reserva para o DIR EN GREY?

Kyo: Queremos criar algo perfeito, hoje é inevitável que um elemento grotesco não faça parte do que se chama "cena musical", quer seja pela forma de vestir ou pela variedade rítmica. Entretanto, o que está prevalecendo em nosso país é o pensamento de que "O mundo é belo" ou "o futuro não muda" e como você disse temos enfrentado a censura, a intolerância e outros tabus, tudo isso e mais para levar até vocês o nosso "eu" próprio. Eu acho que vale a pena.


Traduzido para o português por imago

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