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Haiiro no Ginka 48: DIR EN GREY na CONEXÃO TÓQUIO



Depois de ter tocado na Coréia do Sul e Reino Unido, e de ter visitado pela primeira vez à Rússia, o DIR EN GREY passou um verão quente e pesado. Além disso, eles só voltaram para o Japão por duas semanas, onde a sua estadia em Tóquio foi realmente um período de "transferência", e foram para a América do Norte, mas mesmo com o tempo curto, eles investiram no seu processo criativo. Em meio ao seu tempo precioso, os cinco membros contaram isso apenas para a "Haiiro no Ginka".

Entrevistador: Yuichi Masuda




--- O primeiro show de vocês depois da turnê nacional foi em 25/07 no "Pentaport Rock Festival", em Incheon, Coréia do Sul. Eu acho que existem muitas coisas, das quais vocês não querem ser lembrados...

Kyo: ... (Sorriso irônico) 
Die: Pelo que eu me lembro, esse foi o pior show dos shows passados.
Toshiya: Essa é a verdade (risos). Simplificando, pode ter sido culpa do ambiente, mas se nós falarmos nisso, isso se torna uma desculpa. O momento em que eu me senti cedendo, eu pensei "Eu perdi". 


--- O motivo para isso foi devido ao problema com os equipamentos? 

Kaoru: O Mac que estávamos usando não servia para nada há 40 minutos antes do show quando ele parou de funcionar de repente. Pedimos para pegarem o nosso Mac de back up imediatamente no nosso hotel, mas ele só chegou no momento em que o show ia começar. Tivemos que iniciar a nossa apresentação sem fazer ajustes, e tudo estava uma bagunça. Os staffs estavam todos envolvidos com isso e a configuração do som não foi feita corretamente. Esse resultado, literalmente, foi visível durante a nossa apresentação. 
Kyo: Depois que o show acabou, nós, na verdade, rimos. Tipo "Foi uma loucura!" (risos). 
Die: Nunca pensei que um show poderia ser tão longo. Eu pensei "Por favor, apenas acabe!", eu acho que os staffs também se sentiram assim. 
Shinya: No meu caso, além disso, o cabo para os meus fones de canal1 estava ineficaz. Eu só conseguia ouvir barulho. 
Die: Os staffs também tiveram um trabalho difícil. Eles começaram a configuração no dia anterior ao show e levaram até as 7 da manhã, mas devido à sua situação (do festival), eles tiveram que começar tudo de novo no dia do show. 
Kaoru: Em todo caso, foi um dia onde nada deu certo (risos). 


--- Isso foi uma infelicidade. Deve ter havido uma sensação de expectativa dos fãs locais, uma vez que vocês estiveram afastados deles por tantos anos. 

Die: Isso estava lá. Algo como “antecipação”. 
Kaoru: Por isso, nós queremos voltar de novo e fazer um show adequado. 
Kyo: Sim. Foi muito frustrante. Tocamos “ZAN” como a primeira música. Queríamos que o primeiro impacto fosse como uma explosão, mas no momento em que ela começou, nós não sabíamos o que estávamos fazendo. Nós só dependíamos da sorte ou seguíamos apenas com a nossa intuição. 
Kaoru: Na verdade, nós havíamos trazido o pessoal da iluminação e estávamos pensando em montar um palco com uma atmosfera. 


--- No momento em que vocês queriam criar um caos já havia um caos verdadeiro preparado (risos). Então, uma semana após esse pesadelo, vocês subiram no palco para o "SONISPHERE" no Reino Unido. 

Kaoru: Nesse momento, o meu equipamento teve problemas. Desde que houve o incidente na Coréia do Sul, eu pensei "Bem, estará tudo bem contanto que nós sejamos capazes de tocar". Mas o som estava muito, muito baixo, a tal ponto que era quase impossível de ouvi-lo. 
Die: Sério, vocês vão criar uma fobia por festivais (risos). 
Kyo: Quando o show começou, eu só conseguia ouvir a bateria e a minha voz, e a parir disso, o meu entusiasmo diminuiu. Naquela parte onde tudo deveria prosseguir com o rugido do início da apresentação, nós não conseguíamos ouvir nada do que nós precisávamos ouvir. 
Shinya: Eu não tive nenhum problema. Fui capaz de conferir os equipamentos no dia anterior ao show e de resolver o problema do fone de canal. 


--- A reação não foi maravilhosa? Entre todas as suas experiências com festivais. 

Kaoru: É verdade. As pessoas não estavam esperando pela banda que tocaria depois da gente, havia muitos deles que foram nos ver. 
Die: Quando a nossa apresentação começou, havia muitas pessoas que se reuniram como se elas estivessem sendo “sugadas”. 
Toshiya: O palco em si passava uma sensação boa. Nós não tínhamos qualquer prova real de que o que nós estávamos fazendo estava sendo entregue de forma clara, mas dois dias depois, logo após o "SONISPHERE", a venda de ingressos para o nosso show solo em Koko aumentou e fiquei feliz quando ouvi falar sobre isso. Deve ter havido muita gente que pensou, "Eu quero vê-los novamente."




Traduzido para o inglês por Cammie no Orchestrated Chaos
Traduzido para o português por imago no SABIR -Fórum brasileiro do Dir en grey-
Scans por kameikosui na comunidade diru_tabloids

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