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GiGS: Entrevista com Die x Shinya (No. 334, fevereiro de 2011)



DIR EN GREY
O single, há muito tempo aguardado, revela um som mais evoluído e insano.



O DIR EN GREY, que entrará na turnê "THE UNWAVERING FACT OF TOMORROW TOUR2010・2011", que também pode ser chamada de uma continuação da sua recente turnê nacional, também estará lançando um novo single intitulado "LOTUS", após cerca de um ano, em 26 de janeiro de 2011. Que tipo de som, essas 5 pessoas, que até agora tem apresentado um som novo cada vez que anunciaram um novo lançamento, vão nos permitir ouvir? Nós temos uma entrevista pessoal com Die e Shinya antes da grande edição de capa do próximo mês!

Texto / YUKINOBU HASEGAWA


Na verdade, nós já a havíamos terminamos uma vez, mas a regravamos com uma guitarra de 7 cordas.


--- Paralelamente as suas atividades ao vivo, vocês também começaram cedo o seu trabalho de estúdio.

Shinya: Depois que os shows no Budokan terminaram em janeiro, começamos a compor por conta própria. Em fevereiro, nós fizemos a primeira música.

Die: Em março, abril e também em maio, quando não estávamos em turnê, nós estávamos no estúdio e continuamos a trabalhar no álbum.


--- Houve uma reação ao álbum "UROBOROS" durante os períodos iniciais de composição de músicas?

Die: Eu acho que a nossa maneira de pensar foi uma grande resposta ao single, "Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami". Também houve grandes mudanças para nós, como com a criação de tom e com a queda na afinação. Nós temos algumas músicas que já gravamos, mas estávamos à espera para regravá-las mais adiante, dessa maneira, eu acho que também existe uma ligação com o novo single, "LOTUS".


--- Sobre o single "LOTUS", mais uma vez vocês decidiram lançá-lo repentinamente. E uma música que foi incluída nele foi o novo arranjo de "OBSCURE", que vocês também já tocaram em turnês. Quando vocês fazem um novo arranjo para uma música velha, eu acho que vocês sentem a diferença no sentido e na mentalidade da época em que vocês a comporão pela primeira vez em relação ao presente. Então, como foi com "OBSCURE"?

Die: Nós sempre a tocamos em shows, então a afinação e a maneira como nós assimilamos o ritmo é completamente diferente do arranjo original. Ao observar isso também, eu acho que buscamos pela nossa atual cosmovisão de "OBSCURE" enquanto nós fazíamos um novo arranjo.

Shinya: Não foi uma música que não tocávamos há algum tempo, mas sim uma música que continuamos a tocar nos shows, portanto não houve uma nova descoberta quando nós a estávamos gravando. Mas, em relação às músicas antigas que nós tocamos nas turnês, eu fui capaz de ter vários tipos de redescobertas. Por exemplo, como os erros que aconteceram durante o período de composição. Coisas como a afinação ou uma frase tradicional. Ou coisas que foram facilmente feitas naquele momento, mas que agora em contraste, parecem mais difíceis.


--- Por que vocês não gravaram "OBSCURE" do jeito que ela é quando vocês a tocam ao vivo?

Die: Foi quando nós a tocamos e tentamos ouvi-la no estúdio que pensamos "Hmm?", "O andamento não é lento, é?". Agora, parece que seria mais natural se ele tivesse ficado mais rápido.


--- Vocês não gostaram das reações dos fãs quando a tocaram nos shows?

Die: Pessoalmente falando, nós abaixamos consideravelmente a afinação então, honestamente, havia coisas que eu não estava acostumado. Visto que ela era muito grave, havia partes que eu conseguia ouvir antes que eu não podia ouvir agora e eu me perguntei se elas estavam ressoando corretamente. A guitarra em si não foi a mesma usada para a "OBSCURE" atual.


--- De "Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami" em diante, a afinação dos instrumentos de corda está abaixando. O som atual de vocês está indo na direção de algo que é claro, mas tem afinação grave?

Die: Isso mesmo, eu acho que a maior influência foi termos sido convidados para participar do tributo ao Endo Michiro-san. Eu também fui capaz de desafiar essa participação em um estado "pleno" [considerando a situação]. É porque eu a gravei com uma guitarra de 8 cordas. A partir daí, nós dois (ele e o Kaoru) passamos a usar guitarras de 7 cordas. Foi assim com ambas "LOTUS" e também com "OBSCURE". Na verdade nós já a havíamos terminado, mas a regravamos com guitarras de 7 cordas.


--- Oh, entendo. Em relação a guitarra de 8 cordas que você mencionou, esta é o modelo do Stephen Carpenter (Deftones) da ESP, certo? Pelo que eu me lembro direito depois de ter concluído “OBSCURE”, vocês a testaram no estúdio, então funcionou?

Die: Completamente não, para mim (risos). Uma vez que a afinação foi gradualmente ficando mais grave, houve um tipo de estimulação sonora. Mas quando eu penso sobre o futuro, acho que seria impossível usar principalmente uma guitarra de 8 cordas, falando tanto de "LOTUS" e "OBSCURE", e já que a guitarra de 7 cordas tem o ponto em comum de A, eu também comecei a usá-la. Provavelmente, eu não acho que vamos ficar mais “graves” (risos).




Tradução para o inglês e scan por Risu no Orchestrated-Chaos
Traduzido para o português por imago no SABIR –Fórum brasileiro do Dir en grey-

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